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Então é Natal - como está o seu lado espiritual?

Por Luciane Pires Apoio: Acesse VeggieBox - Beleza sem crueldade.

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Em todo o mundo, centenas de milhares de pessoas todos os anos comemoram o natal - o nascimento do menino Jesus -, reúnem a família, fazem suas orações e vão até centros espiritualistas, evangélicos, católicos e de umbanda para nutrir suas almas, procurar conforto, libertar-se de tormentas espirituais, arrumar namorado, emprego, livrar-se do mau olhado e dizimar suas mazelas espirituais.


A base de todo o fundamento religioso é amparar na evolução espiritual e manter as almas encarnadas, livres dos “males” que assolam o mundo e açoitam ainda mais o sofrimento dos seres humanos.


Porém, raríssimos são os dirigentes espirituais que refletem a origem de todos os males do mundo, oriundos da ganância, da falta de compaixão a outrem, da vaidade, da arrogância e dos apegos carnais que viralizam o subconsciente do individuo tornando-o cada vez mais escravo dos mecanismos da sociedade; moldados para a exploração desses males, são eles: o consumo desenfreado, os vícios, a falta de ética, o preconceito e a desmoralização de raças e espécies. Todos possuem alma, todos somos frutos do mesmo Criador. Temos responsabilidade enquanto espíritos em fase de humanidade e ascensão.


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Os animais estão caminhando para a fase de humanidade. Possuem familiares, sentimentos, sentidos (dores, prazer, alegria). Recentemente, cientistas como Steve Wise declararam ao mundo, “os animais são seres com individualidade e personalidade própria, o que os eleva a nível de ‘Personas’ ou em outras palavras, pessoas. Não há diferenças fundamentais entre os seres humanos e os animais, a não ser por especificidades nas habilidades de cada espécie”.


Deveria ser básico nas religiões, mas infelizmente não é. A falta de conhecimento vem de interpretações equivocadas que os dirigentes espirituais fazem acerca do conceito alma, espíritos, acolhendo somente a alma humana como fruto divino à imagem e semelhança. Diversos mentores como Emmanuel, Allan Kardec, André Luiz, Joanna de Ângelis, o ‘Livro dos Espíritos’ e até mesmo o próprio Evangelho difundido no mundo todo, falam a respeito à necessidade daquele que busca a evolução e o desenvolvimento espiritual de respeitar, proteger e amparar os irmãos menores, os animais.


A falta de interesse e profundidade no conhecimento dos médiuns, evangélicos, católicos e dirigentes espirituais de todas as doutrinas, elimina a aplicação nos templos e igrejas de que a evolução, a compaixão e a caridade na Terra se devem ao relacionamento que temos para com outros espíritos e, ao retiramos a embalagem que cerceia o ectoplasma, somos todos espíritos, ainda que este esteja num corpo em estado de evolução humana ou animal. Laços estes que devem ser resgatados por todas as doutrinas que trabalham equivocadamente em amparar somente os encarnados humanos deixando de lado, todos os outros que merecem a nossa proteção.


Do ponto de vista espiritual, todos os animais têm alma, todos pensam, todos têm consciência e todos estão sob a tutela do mesmo Deus, seja ele qual for: Jesus, Oxalá, Buda, Jeová...


Os seres humanos julgam-se tão superiores a todas as espécies pela mais pura ignorância e falta de profundo conhecimento. Há um texto do livro ‘Missionários da Luz’ (André Luiz, capitulo IV) que narra a seguinte frase “Os animais selvagens fogem ao homem a qualquer constituição, mas os animais domésticos, por confiarem em nós, se submetem ao cutelo matadouro, muitas vezes entre lágrimas de aflição, incapazes de discernir onde começa a nossa perversidade e onde termina a nossa compreensão”.


Já o livro ‘Consolador’ (Emannuel, questão 129) em que o autor pergunta ‘É um erro nos alimentarmos das vísceras dos animais?” e a resposta é: “É um erro de terríveis proporções!”

Equivocadamente, nós pensamos que o corpo dos animais foi feito para nos alimentar, não entendemos, por conseguinte, que esta é uma concepção errônea vinda do marketing das indústrias frigoríficas que bombardeiam publicidades para que o consumo animal aconteça em detrimento de milionárias arrecadações financeiras que degradam o meio ambiente, a mãe Terra e promovem um verdadeiro holocausto em nossos irmãos que habitam corpos diferentes do nosso.


Em nada difere aos massacres de guerra, ao nazismo, as matanças na Faixa de Gaza, trata-se igualmente daquele que se julga superior explorando a quem não pode se defender.


No ano de 2012, um grupo de 13 cientistas da universidade de Camdridge fizeram um estudo acerca de diversos animais de matadouros (bovinos, caprinos, aves, etc.) e animais usados em testes de laboratórios, e lançaram um Tratado no meio científico pedindo desculpas e dizendo “Nós nos equivocamos grandemente sobre os animais. Estes, são muito mais Inteligentes do que nós, cientistas, imaginávamos e faz-se necessário uma urgente relação na forma como a humanidade trata os animais.”


Segundo Mahatma Gandhi, “devemos entendê-los como almas que Deus nos confia, não para explorarmos, mas para auxiliarmos em sua evolução assim como eles nos auxiliam, no aprendizado e no amor.


Além de tudo isso, não podemos nos esquecer dos prejuízos da carne do animal para alimentação humana – mais de 3 mil estudos científicos apontam que o consumo de produtos de origem animal causam câncer, reumatismo, arteriosclerose, infartos, AVC... Ao mesmo tempo, estamos vivendo uma epidemia destes processos. Fazendo um resgate da história humana, é possível observar que após a Revolução Industrial e à medida que se aumentou a ingestão dos produtos de origem animal, houve um aumento drástico dos processos de câncer e depressão.

Esta simples observação história traz consigo, principalmente àqueles que buscam a evolução espiritual, que a “vampirização” que há em matadouros com todo o sofrimento, sangue, torturas promove à alma do ser usado em vis e ignóbeis campos de concentração da indústria da carne, as enzimas do estresse, dos hormônios, antiinflamatórios e de toda a manipulação de maneira agressiva.


Nós temos muita dificuldade de visualizar isso pois nosso inconsciente coletivo está programado para entendermos que os animais existem para nos servir.


O ser humano aprendeu a falar, a manipular objetos, a construir máquinas e tecnologia. O morcego aprendeu a enxergar no escuro, a voar... Os pinguins aprenderam a lidar com baixíssimas temperaturas. Os cães farejam a longos quilômetros de distância. Os gatos aprenderam habilidades de equilíbrio. Os porcos possuem amabilidade de relacionamento, inteligência e destreza de crianças de 4 anos de idade. Cada um com seu específico componente hábil é necessário para a natureza. Nenhum deles nasceu para ser subserviente ao outro. Sobretudo na espécie humana, que é um ser que consegue diferir sobre diferentes peculiaridades entre moral e ética, sendo apto a gerar suas mais refinadas experiências tecnológicas e ricas fontes de sobrevivência, pode discernir do conceito real ‘Lei da Sobrevivência’ e entender que esta, não se aplica ao ser humano do século XXI. Não há mais o porquê deste homem gerar necessidades oriundas à caça.


O animal não humano caça para sobreviver em seu habitat restritivo.

Eles são criaturas magnificas com os quais, nós, seres humanos, interativos o tempo todo e não aprendemos a conhecê-los e respeitá-los afetivamente.


Em qualquer doutrina religiosa servir-se de cadáveres (comer, usar ou maltratar um animal, seja ele, animal doméstico, aves, peixes, silvestres ou qualquer outro) é um absurdo. Partindo do pressuposto que o fundamento essencial do Evangelho Sagrado que alicerça o principio qualquer fundamento religioso é o amor incondicional a todas as criaturas e, em se tratando mais ainda de casas religiosas, não basta simplesmente esperar o “tempo de cada um” para a desintoxicação da carne, é papel essencial ao dirigente espiritual, seja ele de qual crença participe, que estenda seu alcance de compaixão aos irmãos menores e ensine os seus obreiros sobre acerca deste conhecimento.


O natal está chegando e centenas de milhares de famílias irão procurar templos a procura de proteção espiritual. Recomendamos a leitura deste artigo em uma palestra de abertura e iniciação à proteção espiritual ao ano que se inicia.

A partir deste saber, cada um segue o seu livre arbítrio.



Apoio: Acesse VeggieBox - Beleza sem crueldade.


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Se amas um, por que maltratas o outro?

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Vista de cima da caçamba do matadouro.

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Produção de leite, baby beef, ossobuco e carne de vitelo.

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Galinhas de granja, corte industrial dos bicos das pequenas poedeiras.

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