top of page

Quem somos e para onde vamos. Ética.


etica.jpg

Por Luciane Pires – Publicidade do Bem




Está faltando ética!


Falta ética nas pessoas, ética na produção de alimentos, ética no trânsito, ética nos relacionamentos, ética na autoanalise; e se falta tudo isso de ética nos próprios seres humanos, imagine, o quanto está faltando com os animais.

Ética não é lei, não precisa que seja passada de geração para geração, não há em apostilas, nem precisa seguir um ‘beabá’. Ética é aquilo que “nos pertence”, inerente ao espírito, ao caráter. São ações morais fundamentadas à razão. Mas não a razão científica, e sim na razão arbitrária à loucura.

O intrigante da ‘Nova Ética’, por assim dizer, é que ela é aplicável somente à raça humana. Instituída e alicerçada nos moldes das tradições étnicas, sobrepujada à filosofia social, que encarregou-se de “tornar a ética um estudo acerca das normas morais da sociedade”.


A verdade é que hoje existe ‘conceito convencionado’ para tudo. O que antes era loucura, hoje é síndrome de alguma coisa, facilmente tratada com algum medicamento ‘tarja preta’. Primeiramente testado em animais não humanos, para depois, nos animais humanos.


Não, absolutamente! Não é somente a ordem dos testes que me preocupa. De uma forma ou de outra, todos estão sendo usados pela indústria farmacêutica, em menor ou maior grau – e embora os animais não tenham nada a ver com isso – todos estão sendo usados para o consumo da carne, pelo marketing de alimentos, pela manipulação da mídia.


O que realmente me preocupa é, por quanto tempo ainda, a consciência coletiva será manipulada para continuar tendo a mesma opinião acerca de ‘absolutamente tudo': alimentos, política, indústria de consumo e farmacêutica. Sobretudo, a ética ou a falta dela – costumeira no cotidiano das pessoas, no trânsito, na fila, nos hábitos de consumo, no dia a dia, numa visão social sistêmica.

Por quanto tempo ainda, o ser humano continuará se eximindo da autoanalise critica, da introspecção – não mais permitida pela TV e as redes sociais – da influência das mídias de massa, da opinião alheia, da insegurança camuflada por símbolos de poder. Até quando o ser humano vai se manter desconectado da ‘Fonte’ que gera a ética.

Até quando assistiremos imunes e de maneira banal, pessoas torturadas no Oriente Médio, crianças e animais sofrendo no mundo todo, enquanto as agências de publicidade continuam “criando” panoramas felizes que escondem a verdade acerca de tudo – por falta de criatividade, por nem perceberem ou por estar, eles mesmos, crentes de suas novelas de 30 segundos. É como dizem, há quem acredite em suas próprias mentiras. E o branding está virando o próprio Deus nos dias de hoje.


Enquanto os formadores de opinião estiverem nas interfaces da imprensa, da publicidade, das celebridades, na multimídia, patrocinados por ‘quem manda lá fora’, Deus ou qualquer algo que se assemelhe à consciência divina, se manterá afastado das condutas e virtudes éticas que apregoam à sociedade – e nela se inclui tudo que vive – para as decisões que tornarão este, um mundo melhor para se viver.


quimera.jpg

‘Procurando imagens para este artigo, achei a ilustração acima - felizmente ‘não real’ -, mas que baseia-se numa teoria sondada pelos cientistas, que está no topo da lista dos argumentos acerca da ‘falta de ética’. Consta junto dela, a ideia de neurônios humanos serem implantados nos cérebros dos animais de laboratórios, para aumentar algumas funções cognitivas, gerando algo semelhante à consciência humana, por exemplo. Na ilustração abaixo, vemos o caso dos porcos em o que seria a transmissão de gametas humanos, o que geraria organismos deformados, meio homem, meio porco. E quem nos garante que algo semelhante já não foi feito?’

.

.

.

bottom of page